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Resenha: Quatro - Uma história da Série Divergente


“Abnegation-born. Abnegation result. Dauntless Haven”

Para quem não sabe a trama de Divergente começou a ser escrita pelo ponto de vista de Four/Tobias, mas por algum motivo, Veronica Roth não se convenceu que o livro ia sair como ela queria... Então acabou deixando de lado,  anos depois ela conseguiu criar Tris, que acabou sendo exatamente aquilo que ela queria para a trama. Então escreveu a trilogia, que com exceção do último livro, que há capítulos alternando ponto de vistas, é toda narrada a partir de Tris.


            Com todo o sucesso da trilogia, Veronica Roth, sua escritora, está sempre dando entrevistas por ai e ela não esconde seu amor pelo Four. Então ela resolveu lançar 4 crônicas sobre fatos marcantes do seu passado, que o fizeram ser o que ele é com Tris. Essas crônicas foram reunidas e publicadas, em 2014, em um único livro físico, com o título de Four – A Divergente Collection. Que ainda não foi publicada aqui no Brasil, mas tem previsão para sair ainda este semestre, pela Editora Rocco, com o título de Quatro – Uma história da série Divergente.


            Bom neste livro temos as crônicas “A Transferência”* “O Filho”* “A Iniciação”* “O Traidor”*. As três primeiras contam seu teste de aptidão, como foi a transferência dele da Abnegação para Audácia, sua iniciação na nova facção e suas primeiras pistas sobre os planos da Jeanine e da Erudição. A última corre paralelamente aos acontecimentos do livro Divergente, dando ao leitor um vislumbre das decisões de Tobias, em relação ao amor e a lealdade, depois que ele conhece a Tris! Além de três extras, que são capítulos do primeiro volume da série pelo ponto de vista de Four, sendo eles “Primeira a Pular – Tris!”*, “Cuidado, Tris”* e “Você está bonita, Tris”*.

“Uma coisa eu sei: Para me ajudara esquecer o quão terrível o mundo é. Eu prefiro ela ao álcool.”*

            Eu estava tão ansiosa por esse livro, que acho o passado do Four tão mais interessante que o da Tris, queria muito ler sobre como ele foi parar na Audácia, como foi toda a iniciação com o Eric. Por outro lado estava receosa, afinal os capítulos narrados por ele em Convergente deixaram muito a desejar. Contudo achei esse extra incrível e muito divertido. Mostrando as dificuldades do menino com aptidão para Abnegação, se adaptar os costumes da sua nova facção, seus impasses, a origem da sua amizade com Zake e Shauna... Valeu cada minuto do meu tempo.



            Nesses capítulos sob sua perspectiva temos aqueles momentos com a Tris que todo mundo gosta, quando eles se conheceram e ela muda de nome, assim que ela prova o primeiro hambúrguer de sua vida e aquela cena clááááássica dele bêbado dando em cima dela hahah! :)

“Pessoas mortas podem ser nossos heróis porque eles não podem mais nos decepcionar”*

            Já li on-line e a Rocco já traduziu o capítulo daquela cena do arremesso de facas e achei muito estranho e decepcionante não ter no livro. Fora isso não tenho reclamações ao livro, mostrando toda a complexidade do passado do Tobias, sua relação com seu pai, sua mãe, seus motivos para não querer ser um líder da nova facção... Mas agora estou querendo muito, uma crônica de Zeke e Shauna, aaaaahh!!


            Não estou pronta para não ter mais nada dessa coleção para ler. Gostei muito da série, mesmo com algumas ressalvas que não vem ao caso, adorei as crônicas, adorei o Theo James hahaha, agora é sentar e esperar os próximos 3 filmes que serão produzidos.  

“Como ser da Audácia: Um curso introdutório. Lição número um: Tudo bem abraçar seus amigos aqui”*

Ahhh, vale a pena ressaltar que as crônicas são independentes dos livros, pode ler sem ter lido a trilogia, mas eu acho que pode estragar algumas surpresas, então recomendo que tenha lido pelo menos até Insurgente.


“Amar me deu mais que um novo nome. Ele me deu poder”*



*Tradução livre

Notícia: Copa, novo conto de Harry Potter, lançamento Four, novo viral de A Esperança!


Um dia daqueles!

            É, ontem perdemos a copa, que tristeza, um jogo horrível, cheio de falhas, erros gravíssimos e gols! Muuuuitos gols! É uma pena que essa copa não foi nossa, mas outras virão! Deixo aqui os agradecimentos aos jogadores que deram seu melhor, um chute na bunda do Fred e um #ForçaNeymar. Mas acima de tudo meus sinceros parabéns ao David Luiz, que provou ser além de um ótimo jogador um excelente ser humano! Para finalizar o papo Copa fica aqui a dedicatória do uruguaio Eduardo Galeano no livro “Futebol ao Sol e à Sombra” publicado pela L&PM Pocket.




            Mudando de assunto, nossas séries literárias ganham um dia e tanto! Após sete anos sem escrever sobre Harry, J.K. Rowling  lança um conto relatando a presença da famosa Armada de Dumbledore, na final do Campeonato Mundial de Quadribol – que pelo menos aí tem Brasil no jogo. Em forma de reportagem a sensacionalista Rita Skeeter, relata como vive aos 34 anos - seria 2 anos antes do epílogo de “Harry Potter e as Relíquias da Morte”?! afinal pelas minhas contas ele teria 37 anos e fazendo aniversário em setembro... de qualquer jeito é de Rita que estamos falando,  pode muito bem ter colocado a idade errada.... – com sua família, filhos, amigos e seus primeiros cabelos brancos.



            Pela visão destorcida de Rita, fiquei preocupada com Rony e seu estado emocional, ri pela invejinha dela de Hermione e Ginna e não podia esperar um final diferente para Neville e Luna! Depois dessa fiquei com um gostinho de quero mais e espero que, como anunciado no Profeta Diário, dia 31 de julho saia o livro da Armada de Dumbledore! Eu com toda certeza lerei! :)

Ficou com vontade de ler o conto?! Está disponível no site oficial Pottermore  - que pode acessar clicando aqui e para ler o conto é preciso fazer um cadastro rapidinho ok?




Ontem Veronica Roth lançou nos USA seu novo livro “Four – A Divergent Collection” ou Quatro como será no Brasil. Que reúne quatro contos narrados por Tobias! Vale lembrar que são extras, ou seja não é uma continuação da trilogia, ou nada que interfira na história original. Eu já estou esperando ansiosa o meu chegar aqui em casa! :)



“Quatro está lançado! Mas o que é isso que eu ouvi sobre um novo conto de Harry Potter?! #potterhead”



Para completar, hoje a Lionsgate lançou mais um viral de Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1! Como o vídeo já lançado anteriormente, este é uma propaganda da TV da capital, em que o Presidente Snow está pronunciando sobre a união de Panem. Duraaaante o discurso Beetee interfere a transmissão e anuncia “O Distrito 13 existe e o Tordo vive!”. Não aguento de curiosidade! Quero que dia 20 de novembro chegue logo e que eu possa assistir assim, LOGO NA ESTRÉIA! Para quem ainda não viu tá aqui o vídeo! :)



Bom ufa! Que dia! Para mexer com todos os corações de viciados em séries por ai! :)


Fontes: Pottermore Cinemarcado Divergent Brasil 

Notícia: Páginas excluídas de Convergente

"Será que os medos desaparecem de fato ou apenas perdem o poder sobre nós?"




Para todos os fãs da série Divergente, foram divulgados dois capítulos, que foram deletados da versão final  do livro! 

Se você ainda não leu a série cuidado! Contém spoilers do desfecho da trilogia.

Eu particularmente gostei dos capítulos, acho que expõe um lado de Four para os demais personagens, que era conhecido por poucos, humanizando-o perante seus companheiros. Além de ser um último momento da "Audácia" na série!

Eu li e soube das páginas no site Divergente Brasil, você pode acessar a matéria na íntegra clicando aqui.

 O texto das páginas foi traduzido pelo mesmo site e você pode conferir logo abaixo:

TRADUÇÃO:
“Essa cena acontece um pouco antes que Tris, Tobias e os outros deixam a cidade pelo mundo a fora. Nele, Tori reuniu um grupo da Audácia para comemorar sua antiga facção, fazendo tatuagens dos seus ‘números de medos’ originais, desafiando o novo regime dos Sem-facção. Eu cortei essa parte para resolver a morte dos personagens, mas inicialmente eu escrevi porque estabelece muitos personagens e dinâmicas e emoções em um espaço pequeno, e é a ultima comemoração dos membros da Audácia, meio que terminando a série. Talvez você reconheça umas partes dele – algumas das informações nessas passagens estão espalhadas pelo livro.” -Veronica Roth

Tris
Tori. Que está carregando uma pequena caixa de papelão, coloca-a no chão e sobe em uma das mesas. Então, ela levanta a mão, buscando silencio. Ele vem em partes e pedaços.
“Marquei essa reunião em parte para jogar na cara de Evelyn Johnson-”
Comemorações.
“-e em parte por outra razão.”
Ela alcança a caixa em seu pé e tira uma agulha de tatuagem.
“Para criar algo que nos mantenha juntos.” Ela segura a agulha em ambas as mãos, tão gentil quanto se estivesse segurando uma criança.
Os membros da Audácia se juntam em fila rapidamente. O tempo junta enquanto passa. Eu fico mais e mais ciente do que estamos prestes a fazer esta noite. Sair da cidade. Quebrar a lei. Talvez nunca retornar. Encontrar o mundo la fora. Ouvir as respostas de todas as nossas perguntas.
Somos mesmo apenas experimentos? Há quanto tempo está aqui fora? Você esteve nos assistindo? O que quer de nós?
E, para mim, a mais importante: Quem é Edith Prior?
Christina retorna da fila da tatuagem com o numero 13 em seu braço. Eu noto umas pequenas formas flutuando sob o 3, e ela me da um sorriso maligno.
“Mariposas,” ela explica. “Durona como bola de algodão, certo?”
Eu rio, e então imagino se posso rir, pois foi isso que Will falou quando descobriu que ela tinha medo de mariposas. Mas acho que, depois que alguém morre, está tudo bem sentir o que você sente. E Christina ainda está sorrindo.
“É bom pensar nisso,” ela diz enquanto senta do meu outro lado. “Sabe?”
Concordo, e mesmo que eu seja uma ‘careta’ e eu não faço essas coisas, eu seguro sua mão e aperto.
Tobias e eu estamos na fila do Bud, e Shauna manobra sua cadeira de rodas para a fila de Tori, na frente de Zeke. Checo meu relógio. Temos algumas horas até executarmos nosso plano de fuga – não era minha intenção gastar essas horas esperando por uma tatuagem, mas talvez é assim que vai ser.
“Eu realmente vou sentir saudades daqui,” Digo.
“Sério?” Ele indaga. “Eu penso mais como, ‘Boa viagem.’”
“Você não vai sentir falta de nada? Nenhuma memória boa?” Eu dou uma cotovelada nele.
“Tudo bem, tem algumas.” Ele sorri.
“Alguma que não me envolve?” Digo. “Isso soa meio egocêntrico. Você me entendeu.”
“Claro. Eu acho.” Tobias encolhe os ombros. “Digo, eu consegui ter uma vida diferente aqui, um nome diferente até. Aqui sempre fui Quatro, graças ao meu instrutor. Ele que inventou esse apelido.”
“O legendário Quatro.”
“De fato.” Ele espalha seus braços abertos. “E quão sortuda você é por estar em minha presença.”
Eu o espeto nas costelas com meu braço.
“Por que eu não conheci esse instrutor?”
“Porque ele está morto.” Tobias diz “morto” como se fosse apenas outra palavra, mas seus olhos encontram os meus e posso dizer que isso é qualquer coisa menos um tópico casual. “Amar era Divergente.”
Toco seu braço, gentilmente, mas não há muito a dizer. Ele se mexe como se estivesse desconfortável.
“Viu?” Ele diz. “Muitas memórias ruins aqui. Estou pronto para ir embora.”
Ficamos quietos por um instante, e isso é confortável, o que é estranho pra mim. Usualmente, o silencio está carregado com todas as palavras que as pessoas não dizem, ou não conseguem encontrar uma forma de dizer, mas com ele, sinto que minha presença é o bastante.
Nos movemos cada vez mais perto da agulha de tatuagem, e quando estamos a alguns pés de distancia, Tori diz sem levantar a cabeça, “Vocês dois, venham pra minha fila.”
Fico nervosa, mas não quero que ela saiba que tenho medo dela, então faço o que ela diz.
Vou antes de Tobias, e quando Tori termina com a mulher da Audácia que estava na minha frente, ela enrola os dedos pra mim. “Sua vez.”
Ela troca a agulha antiga por uma nova, e prepara a tinta. Suas mãos estão nuas e são pequenas, duras como qualquer mãos que eu já vi. Elas quase parecem estar descansando no ar, como se estivesse em uma mesa, sem movimento.
Sento a frente dela.
“Pode vem mais perto, sabia,” ela diz, “Não vou morder.” Ela inclina sua cabeça. “Oh, espera. Eu fiz essa, não foi?”
Eu vou mais perto.
“Sei que acima do seu braço já está cheio, então você pode escolher um lugar diferente,” ela diz, e sua voz é inesperadamente macia. Seus olhos, que se curvam gentilmente pra baixo, encontra os meus.
“Okay.” Eu digo.
“Seu número?” ela diz. “Ou a melhor aproximação dele?”
Meu número de medos, quando fui na Paisagem do Medo durante a iniciação, era sete. Mas tenho os mesmos medos agora, dos que eu tinha na iniciação? Ainda tenho medo de ser responsável pela morte da minha família, quando eles já se fora,? Ainda tenho medo de estar com Tobias, daquela forma?
“Se estiver tendo problemas, pense na tatuagem como uma memória dos seus medos como uma iniciante da Audácia,” diz Tori. “O numero pode mudar, mas a memória sempre será a mesma, e é isso que está gravado, não a quantia de seus medos.”
Assim é mais fácil. “Meu número era sete.”
Ofereço meu braço a ela, e ela limpa meu antebraço com anti-séptico, e então, toca a agulha na minha pele. Estou acostumada com o espetar da agulha e da dor que enche meus olhos de agua. Não tenho nem que olhar pro lado dessa vez. Apenas observo a agulha se mover, e sua mão limpando o excesso de tinta, e minha pele ficando vermelha ao redor. Ainda não gosto do som que ele faz – tipo o som de abelhas.
“Aparentemente, você não precisava da Jeanine viva,” Tori diz rapidamente. “Você não precisava dela viva pra mostrar o video.”
“Não sabia disso naquela hora.”
“Ou uma parte de você não queria saber. Queria deixa-la viva.”
“Estou feliz que ela está morta.”
“Hmm.”
“Hey,” digo severamente, então ela pausa, levanta a agulha. “Eu odiava ela. Estou feliz que ela está morta. Você não é a única a ter vidas tiradas por ela, então para de agir como tal.”
Ela não responde. Em vez disso, ela volta pra tatuagem, traçando cada linha, enchendo os espaços entre elas. Quando ela termina, a pele envolta do numero 7 está vermelho claro, mas não dói muito. Ela faz um curativo e percebo que a sala está quieta. Bud está guardando seus suprimentos, e Tobias está atras de mim, ele é o ultimo da fila. O silencio é pra ele.

Tobias
“Todos nós sabemos seu numero Tobias Eaton,” diz Tori.
Ainda sinto uma pitada de medo quando alguém fala meu nome em voz alta, como se fosse uma palavra proibida. Por um longo tempo pertencia apenas a mim, até que eu dei para Tris, mas ai a Franqueza alcançou ele com o soro da verdade, e agora pertence a todos.
Minha camiseta tem mangas longas que são coladas ao redor do pulso, então eu as puxo pra cima tão rápido quanto possível – para o meu cotovelo – e sento, oferecendo minha pele vazia para ela marcar. Ja estou quente de vergonha, nessa sala que não deveria estar em silencio, mas está. Ela levanta o cotovelo pra mim.
“Não lembro de ter colocado uma tatuagem em seu braço,” ela diz, dando um tapa no meu ante-braço. “Vamos, deixe-nos ver esse belo trabalho que eu fiz nas suas costas.”
Ela me perguntou, uma vez, porque eu fiz tantas tatuagens se eu sempre as deixaria cobertas, mesmo no calor do verão, quando a maioria da Audácia usa poucas roupas. Eu não a dei uma razão, mas ainda me lembro – queria as tatuagens para cobrir todos os lugares que ele me machucou.
Muitas pessoas odeiam cicatrizes, mas antes que eu me juntei a Audácia, eu sempre quis ter algumas. Eu queria ter lembretes que, enquanto as feridas saram, elas não desaparecessem para sempre – nos carregamos elas pra todo canto, sempre, e esse é o jeito das coisas, das cicatrizes. E eu fiz as tatuagens, ao invés disso.
E eu escondo elas, porque eu não quero que as pessoas vejam essas feridas, mesmo que elas não saberão o que estão olhando.
Eu enrolo os dedos em volta da bainha da minha camiseta e puxo ela pela cabeça. Sento reto, minhas costas para a sala, as chamas dos meus lados expandindo e contraindo com minha respiração apressada. Tori limpa a pele no meu braço e sinto que minha pele aquece mais a cada segundo que eles passam olhando pra mim.
São silenciosos enquanto ela desenha o número, e no começo sinto que seu silencio é cruel. Mas enquanto ela desenha as ultimas linhas em mim, eu percebo que os membros da Audácia gritam quando sentem companheirismo, e são silenciosos quando respeitam. Para eles, ainda sou o homem com quatro medos.
Olho abaixo, para o 4 enquanto ela faz o curativo, e percebo que essa, diferente das outras tatuagens, é algo que tenho orgulho de carregar para todo lugar, orgulho até de carregar para fora da cerca, para qualquer coisa que venha a seguir.



            
Eaí, o que acharam? :)