E aí pessoal, tudo em cima?
Pra não rolarem as dúvidas nos coments, aqui quem fala escreve é a Rê! ;D
Então, já faz um tempo que me apaixonei por uma propaganda da Always, a #LikeAGirl.
Aí - se você for um alien que não morre de amores por todas as propagandas de Natal da Coca-Cola - você me pergunta 'Como assim se apaixonou por uma propaganda?'.
Pois é, me processem. Mas assista aí embaixo antes de me julgar - pode ativar a legenda que tá bem boazinha!
Eu sei, muito boa. Pode concordar comigo agora. =P
Falando sério - vamos ver se eu consigo! - eu não me encaixaria na linha feminazi feminista - é, não consigo... - e, apesar de "como uma garota" não ser um termo tão comum aqui no Brasil, eu fiquei tocada com o vídeo.
Todas as garotas que, como eu, já gritaram um 'próxima!' quando os primos jogavam Street Fighter depois do almoço de domingo e receberam como resposta 'mas você é menina!' têm o direito de se emocionar um pouquinho com esse vídeo.
A cultura do 'sexo frágil' não se aplica à nossa geração, não sei como é que tem gente que não entendeu isso ainda. Já está tão claro em todo lugar que não é sobre isso que quero falar hoje.
Todas nós podemos fazer tudo que os homens fazem. Todas Várias coisas melhores, até. Juro. =P
Mas. Sempre tem um mas. E eu trago uma causa pouco explorada agora...
Isso não significa que só nós podemos estar em pé de igualdade com os homens. Que diabos, porque é que eles não podem ser um pouquinho mais parecidos com a gente também?
Eu adoraria ver um homem chorar assistindo um filme e não sentir vergonha disso.
Adoraria dar flores de presente num primeiro encontro.
Por que não?
Quem foi que disse que não pode?
Olha, eu não sou muito poética - faço mais o tipo engraçadona! =P - então faço minhas as palavras da minha adorada Martha Medeiros, no livro Non-Stop:
“... as feministas mais ortodoxas devem estar bufando.
Tanta coisa pra se exigir de um homem: mais espaço na política, mais ajuda em casa, salários iguais e nada de gracinhas no escritório, e vem essa daí clamar por palavras!Pois essa daqui acha tão interessante a idéia de igualdade entre os sexos que adoraria vê-los soltar o verbo como nós fazemos, expressar os sentimentos sem medo de ser piegas, afirmar e reafirmar diariamente como a gente é importante para eles e que saudades estavam do perfume dos nossos cabelos.
Clichê em último grau, reconheço, mas quem quer ser moderna nessa hora? Tudo o que se reivindica é o desbloqueio emocional masculino...”
Agora me faça um favor. Leia o título desse post de novo. ;)