Grandes histórias sobre pequenas coisas.
Tenho
que admitir que o que me levou a ler Morte
súbita (The casual Vacancy) – editora Nova Fronteira, 2012, foi única e
exclusivamente a autora, Joanne Kathleen Rowling, vulgo J.K. Rowling, que
escreveu aquela saga, que marcou muitos, sobre um jovem bruxo que perdeu os
pais ainda bebe e ganhou uma cicatriz, em forma de raio, na testa, sabe
aquela?! Então...
Pois
bem a trama conta um curto período de tempo, em um vilarejo, que como em um
dominó quando se tira a peça de equilíbrio, a morte de Barry Fairbrother atinge
a vida de muitos personagens.
No
começo da leitura, achei que a Rowling iria me decepcionar ao mudar o alvo de
leitores, de uma leitura infanto-juvenil para uma leitura adulta, pois com a
constante mudança personagens, e seus pontos de vista, torna a leitura cansativa.
Contudo ao decorrer da trama, ao assimilar as particularidades de cada um, ela
fica mais interessante e o leitor acaba criando seus preferidos e torcendo para
que ele tenha sucesso nas suas ambições, e quando viu terminou de ler a 500
páginas em dois tempos. O que enfatiza a autora brilhante que ela é,
independente de que público pretendeu atingir.
É
incrível como no decorrer da história, há a percepção de que um fato cotidiano,
como a morte de alguém (não me entendam mal, centenas de pessoas morrem todo
dia ao redor do mundo, por velhice, por doença, por "ene" motivos), afeta uma gama de pessoas que, a princípio, não era visível nenhum elo entre elas. Assim como o fato de que Pagford, pode ser comparada com um bairro, ou uma pequena cidade, ou até um país, pois é afetada por
diversos problemas das mais distintas ordens, como violência, políticos,
familiares e o poder da internet, que são comuns no dia-a-dia de centros
urbanos.
Ou seja, em A morte súbita pequenos fatos do cotidiano se transformam em uma grande história que vai atiçar a curiosidade e empolgar o leitor até a última página.
Depois desse post me interessei pelo livro, vou ler.. :)
ResponderExcluirQue bom Jéééé! :)) espero que goste!! depois me conta.
ResponderExcluirbeeeijo!
Oiee ^^
ResponderExcluirNão sou muito fã de J.K., li os livros de HP e não achei tanta coisa, cheguei a ler só o primeiro, achei os filmes bem mais legais. Não tenho muita curiosidade de ler os outros livros dela :/
MilkMilks
http://shakedepalavras.blogspot.com.br
poxa que pena! mas também se todo mundo gostasse da mesma coisa, o que seriam dos odiados?! :)
ResponderExcluirum beijo
Esse foi um livro que foi feito pra ser um seriado, impossivel
ResponderExcluirAlias uma frase que define este livro é: Ninguém presta
http://penelopeetelemaco.blogspot.com.br/
Telemaco
ResponderExcluirDevia ser um seriado mesmo! hahah nao tinha pensado nisso!
um beijo lara!
Vim ler esta resenha porque amei este livro, assim como todos da J.K. Rowling. Aquela sensação de dor de quando Dumbleodore morre ela se repete na morte de Crys!Ela sabe passar do drama profundo a fatores cotidianos como ninguém. Mas, li o comentário sobre série e este livro vai virar série mesmo pela BBC One. Eu estou louca por esta estreia!
ResponderExcluirhttp://conversapraiaia.blogspot.com.br/
Oi Lara,
ResponderExcluirTenho que confessar que só li Morte Súbita por causa da autora.
J.K. também sabia disso e por esse motivo queria publicar usando pseudônimos como é o caso de O Chamado do Cuco (The Cuckoo's Calling).
A escrita dela é típica, em qualquer que seja o público ou tipo de livro a escrita dela sempre me envolve.
Agora só me resta esperar pelo O bicho-da-seda ('The silkworm').
Beijos,
Diego - literamusicas.blogspot.com.br
Oii Diego!
Excluirentão, a J.K. mostrou que que não quer apenas lançar livros para fazer sucesso só por ser ela que escreveu. Uma pena ter vazado seu pseudônimo!
queria que ela conseguisse ficar no anonimato, como era sua intenção!
um beeijo